O Supremo Tribunal Federal (STF) deve analisar, ainda essa semana, a legalidade das federações partidárias.
No fim do ano passado, o relator da ação, ministro Luís Roberto Barroso, determinou, em caráter provisório, que a lei é válida e que as federações precisam obter registro até seis meses antes das eleições.
Por outro lado, partidos querem a extensão do prazo, até o mês de agosto.
O professor de ciências políticas da FGV e do Mackenzie, Maurício Fronzaglia, explicou à CNN o que é a federação partidária.
“As federações permitem que se coliguem, se reúnam, mas não somente para disputa de uma eleição. A união deve valer por pelo menos 4 anos, ou seja, por todo o mandato”.
Na avaliação do professor, a mudança faz com que existam “blocos mais unificados, menos heterogêneos”: “Havia muita troca de partido, com a federação, isso não será mais possível. Em tese, existe uma coerência maior nessa união”.
A federação partidária também é uma forma de tentar “diminuir a fragmentação”, já que há um número excessivo de partidos no Brasil.