Na região conhecida como Riacho dos Bois, na entrada da chamada “Fazenda Varjão”, após estrada de chão de 5 km, é possível ver o início da devastação e possível crime ambiental.
Entre a divisa dos municípios de São Raimundo das Mangabeiras e Sambaíba, no interior do Maranhão (714 km da capital São Luís), uma devastação chama atenção da população e donos de chácaras.
Na região conhecida como Riacho dos Bois, na entrada da chamada “Fazenda Varjão”, após estrada de chão de 5 km, é possível ver o início da devastação e possível crime ambiental.
Na região também é possível verificar nascentes importantes que abastecem vários riachos, entre eles, o riacho dos bois, e que as marcas de destruição e quebra de madeiras ficam próximas ao local.
Logo na chegada, é possível verificar ônibus e carros carregando funcionários que supostamente estariam trabalhando nas cargas cortadas de madeira.
De acordo com registros, várias árvores nativas foram cortadas e empilhadas no local, como: Folha larga, Sucupira amarela, Sucupira preta, Cacha morra, Pequi, Cajuí entre outros.
O denunciante Sargento Antônio Alves, proprietário da chácara que fica nas margens do Riacho Bois, próximo do local do desmatamento comentou que a tomar conhecimento de tamanho desmatamento, buscou detalhes e fotos e resolveu buscar órgãos competentes para averiguar a situação. E afirmou:
“O rapaz da empresa contratada, que estava colhendo as madeiras, informou que a madeira não tinha licença, ainda, para ser retirada do local”
Em contato com a empresa certificada nos carros do local, até o presente momento, não foi possível ter retorno para saber a respeito de alguma nota emitida pela empresa.
O Secretário Municipal de Meio Ambiente e Recursos Naturais, Félix Resplandes, denunciou um crime ambiental cometido, supostamente, pela empresa XXX e comentou:
“Entrei em contato com a SEMA, em São Luís, para fazer a denúncia grave. Fui muito bem atendido pelo senhor Fernando que me orientou que eu fizesse uma denúncia por escrito”.
O Secretário também enfatizou:
“Se não forem tomadas as providências pela SEMA, e nem pelo Ministério Público, que também receberá cópia dessa denúncia, nós vamos até a ONU (Organização Nações Unidas) para denunciar”.
supressão, corte e lenha foi outra empresa , e retirada de estaca e lenha não foi a empresa
NOTA DA EMPRESA
Em contato com o blog , a empresa Terra Mak, representada pelo Senhor Alexandre, informou que a empresa fez o serviço de supressão, e não o serviço de corte e retirada de madeira, e que a empresa que o contratou, Serra Vermelha, apresentou documentação com devida licença e dentro da legalidade.