O dia 05 setembro é marcado pela luta contra a fibrose cística (FC), a data foi instituída por a Lei nº 12.136/2.009, e tem o objetivo de conscientizar a população, em especial gestores e profissionais da área da saúde, sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento, visando também esclarecer pontos da patologia. Segundo O Ministério da Saúde o diagnóstico tardio pode ser fatal, estima-se que no Brasil são diagnosticado por ano 150 mil novos casos.
A fibrose cística (FC), é considerada uma patologia rara sendo causada por um gene defeituoso que faz com que o corpo produza um líquido incomum, denso e pegajoso, conhecido popularmente como muco, que se localiza nas passagens respiratórias dos pulmões, também no pâncreas, afetando principalmente o sistema digestivo. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), existem cerca de 70 mil pessoas diagnosticadas no mundo.
Conhecida também como mucoviscidose, está entre as doenças genética, hereditária, autossômica e recessiva, sendo mais comum o seu desenvolvimento na infância, ou seja, o histórico familiar é um fator de risco. Vale ressaltar, que a população caucasiana, principalmente descendentes de europeus, são mais suscetíveis ao desenvolvimento da doença.
Os sintomas mais comuns da patologia são: pele/suor de sabor muito salgado, tosse persistente (muitas vezes com catarro), infecções pulmonares frequentes podendo ser pneumonia e bronquite, chiados no peito ou falta de fôlego, baixo crescimento ocasionado por pouco ganho de peso, mesmo realizando boas refeições, também fezes volumosas, podendo ser gordurosas. É importante pontuar, que necessário o diagnóstico médico para a realização de qualquer tratamento.
Para os portadores da fibrose cística (FC), o tratamento é essencial, visto que a patologia não tem cura, mas o processo de tratamento é uma solução para uma vida mais extensa e com qualidade, além do mais, o mesmo aliviar os sintomas e reduz as complicações. Também, separamos algumas dicas para uma melhor recuperação para as pessoas com este diagnóstico, que são: praticar exercícios físicos, fazer reposição de sódio, absorver nutrientes naturais, ingerir vitaminas e lipossolúveis como A, D, E, K, de preferência os naturais.