Por: Marcelo Nunes-
Em 21 de Setembro é comemorado o dia da “Luta da Pessoa com Deficiência”, em virtude da data, o Hospital São Rafael pontua a importância dessa luta. A Unidade é a favor de toda campanha que promova direitos e visa melhorar a realidade de minorias. Vale pontuar, que o São Rafael possui em seu quadro de colaboradores profissionais 9 (PCD) em diversos setores, decorrente a isso, é oferecido uma estrutura adequada, com rampas, piso tátil, espaços amplos e profissionais adequados para instruí-los.
A data é decreto da Lei nº 11.133/2005, que foi instituída através das ações do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência (Conade). No país, 24% dos brasileiros possuem algum tipo de deficiência, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A data em questão tem como o objetivo falar sobre os direitos dessa população garantindo o acesso à saúde, educação e trabalho, além de promover inclusão.
Foi sancionado em 14 de julho, de 2005 lei e se tornou um marco na história do Brasil, visto que a celebração da luta da pessoa com deficiência, já era comemorada desde de 1979, em setembro no dia 21. A partir das ações constantes do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência (Conade), e pressão da social foi sancionado lei no Art. 10 “O Dia Nacional de Luta da Pessoa Portadora de Deficiência”.
Com a lei em vigor desde de 2005, as taxas de inserção desta população em escola, faculdades e no mercado de trabalho permaneceram na inércia por muito tempo. A convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência, realizada em 2006, pela Organização das Nações Unidas (ONU), foi mais um grande passo na luta por igualdade em todo o mundo. O Brasil aderiu às regras da Convenção em 2007, por meio do decreto legislativo nº 186/2008. Decorrente a isso, foi criado cotas destinadas inclusão de pessoas com deficiência nestes ambientes, também foi instituiu a terminologia “pessoas com deficiência” como padrão universal.
Para o Coordenador do Setor de Recursos Humanos do Hospital São Rafael, José Edivam o preconceito e a inacessibilidade pública também são dois pontos centrais a serem debatidos durante esta data, sendo os principais fatores por dificultar a vida dessas pessoas. Ressalta, que apenas 2% desses cidadãos têm acesso ao mercado de trabalho, sendo excluído da vida social e profissional.