Por: Marcelo Nunes -
Durante todo o mês de maio a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP), juntamente com outras sociedades que se dedicam às doenças do aparelho digestivo, realizam campanhas de combate às Doenças Inflamatórias Intestinais (DII). Vale ressaltar, quando se fala em (DII), é importante pontuar, que esta liga as doenças de Crohn, retocolite ulcerativa.
As doenças inflamatórias intestinais (DII), podem estar ligadas a fatores hereditários e imunológicos, podendo ser agravadas pelos hábitos de vida. Atingem ambos os sexos indistintamente e o diagnóstico acontece geralmente por volta dos 30 anos. “As DII acomete principalmente em jovens, limitando-os temporariamente ou definitivamente de suas ocupações habituais, inclusive e nas atividades sexuais.
É importante pontuar, que às doenças inflamatórias intestinais, mais comuns são as patologias de Crohn, que é crônica e está localizada no sistema digestório e pode afetar qualquer parte do trato gastrointestinal, desde a boca até o ânus. Também, a Colite Ulcerativa (RCU) que é crônica, mas não contagiosa, é uma inflamação e ulcerações no intestino grosso (cólon) e no reto em sua camada mais superficial, a mucosa. Esses processos provocam sintomas como diarreia, hemorragia, cólicas e febre.
Para a Coordenadora de Enfermagem, Joane Araújo do Hospital São Rafael, a campanha do mês de maio é importante para que a população tenha conhecimento sobre as doenças inflamatórias intestinais. Além do mais, com o diagnóstico do paciente a equipe de enfermagem pode melhorar a assistência prestada.
Segundo a Sociedade Brasileira de Coloproctologia as doenças inflamatórias intestinais não possuem cura, visto que estão relacionadas ao sistema imunológico e genético. Todavia, com o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, é possível controlar e proporcionar melhor qualidade de vida aos pacientes, que podem até vir a ficar completamente assintomáticos.